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Lidos em 2022

 Lidos em 2022 Há dois anos estive aqui para mostrar quais livros havia lido em 2020, o ano da peste. Muitas coisas aconteceram. Boas e ruins. Diante de tanta escuridão, foi quase impossível ter alguma esperança. Mas a literatura ainda me salvou. Abaixo, os livros que li: alguns sozinha e outros com as melhores pessoas que a vida me deu. Mrs. Dalloway , 1925 (Virginia Woolf) - romance, 328 páginas.  A pediatra , 2021 (Andrea del Fuego) - romance, 160 páginas.  Uma separação; 2021 (Katie Kitamura) - romance, 216 páginas.  Berlin Alexanderplazt ; 1929 (Alfred Döblin) - romance, 536 páginas.  Memorial do convento , 1982 (José Saramago) - romance, 408 páginas.  Dublinenses ; 1914 (James Joyce. Tradução: Caetano W. Galindo) - contos, 280 páginas.  Os sinos da agonia ; 1974 (Autran Dourado) - romace, 371 páginas [trabalho de revisão para a Harper].  A queda da casa de Usher; 1839 (Edgar Allan Poe) - conto.  Transformação; 1830 (Mary Shelley) - conto. O homem da areia; 1816 (E. T. A. Hoffmann

Leituras de 2020

Na lista abaixo, estão as leituras que realizei neste ano. Muitas fizeram parte de meus vídeos no canal Livros & Labirintos, outras foram resenhadas neste blog. Pensei em elaborar aqui uma lista de livros para o próximo ano. Mas não costumo deixar isso preestabelecido. Sempre leio coisas que vão surgindo. Continuarei assim: ora resenhando no blog, ora apresentando no canal. Que 2021 seja bom para todos nós. 1.      Os testamentos (Margareth Atwood) 2.      Os despossuídos (Ursula K. Le Guin. Tradução de Susana de Alexandria) 3.      Pequeno Manual Antirracista (Djamila Ribeiro) 4.      Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano (Grada Kilomba) 5.      Mulheres, raça e classe (Angela Davis) 6.      Caderno de memórias coloniais (Isabela Figueiredo) 7.      Os Malaquias (Andrea Del Fuego) 8.      A mão esquerda da escuridão (Ursula K. Le Guin) 9.      Valsa negra (Patrícia Melo) 10. O seminário dos ratos (contos – Lygia Fagundes Telles) 11. A estrutura da bolha de sabão

No fim das contas, o vaqueiro escritor

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Sam Shepard (1943-2017) E vi a mim mesma com Sam na cozinha dele em Kentucky, e estávamos falando da escrita. No fim das contas, ele dizia, tudo serve de forragem para uma história, o que significa, acho, que somos todos forragem. Estava sentada na cadeira de madeira de espaldar reto. Ele estava de pé olhando para mim como sempre. “Papa was a rolling stone” tocava no rádio, que era marrom no estilo anos 40. E pensei, quando ele esticou a mão para tirar o cabelo dos meus olhos, o problema dos sonhos é que no fim a gente acorda. Assim termina O ano do macaco (2019), último livro que li de Patti Smith. Sam é Sam Shepard. Dramaturgo ganhador do Prêmio Pulitzer em 1979 e do PEN/Laura Pels em 2009. Escreveu três coletâneas de contos e mais de cinquenta peças. Partes do livro Crônicas de motel (1983) estão presentes no filme cult Paris, Texas (1984), dirigido por Wim Wenders e vencedor da Palma de Ouro em Cannes, do qual Shepard é roteirista. Atuou em mais de sessenta filmes e recebeu uma